Núcleo de Pesquisa Científica e Tecnológica em Meio Ambiente, Silvicultura e Ecologia

Silvicultura

Silvicultura é a ciência que se dedica ao estudo dos métodos naturais e artificiais visando melhorar os povoamentos florestais, de modo garantir a preservação de florestas e satisfazer as necessidades do mercado, ao mesmo tempo. A aplicação desse estudo colabora para a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas. A linha de pesquisa Silvicultura, engloba três áreas de atuação: Propagação e Nutrição de Plantas; Ciclagem de Nutrientes, Solos Florestais, Nutrição Florestal, Biomassa e Carbono e Sementes e Cultura de Tecidos de Espécies Florestais.

Propagação e Nutrição de Plantas objetiva estudos de propagação de plantas com espécies florestais nativas ocorrentes na Floresta Atlântica, tendo como principais tópicos abordados: uso de biossólido (lodo de esgoto) para produção de mudas; fertilização de mudas com fontes diversificada de nutrientes; estaquia e miniestaquia. Os produtos gerados com essas pesquisas, visam melhorar a tecnologia de produção de mudas com qualidade, para que as técnicas possam ser utilizadas em escala nos viveiros.

Ciclagem de Nutrientes, Solos Florestais, Nutrição Florestal, Biomassa e Carbono tem por objetivo estimar o estoque de carbono orgânico e de nitrogênio do solo, quantificar a serapilheira depositada e acumulada sobre o piso florestal e os nutrientes da serapilheira, estimar a taxa de decomposição da serapilheira e a mineralização dos nutrientes e correlacionar a dinâmica da serapilheira com os elementos climáticos; estudar o comportamento da atividade biológica, principalmente relacionada a interface solo-serapilheira, avaliar a produção de biomassa e o estoque de carbono em diferentes compartimentos da árvore, na necromassa em solos em florestais tropicais e em povoamentos com leguminosas arbóreas.

Sementes e Cultura de Tecidos de Espécies Florestais estuda os mecanismos de dormência, organogênese e a embriogênese somática, tendo como interesse principal produzir sementes sintéticas in vitro oriundas principalmente de fontes de explantes de plantas matrizes, na possibilidade de alternativa de produção de mudas das espécies da Floresta Atlântica, em qualquer época do ano, visando atender os objetivos da sociedade para fins de produção e para a conservação da biodiversidade da Floresta Atlântica por meio de estudo de espécies com baixa frequência de ocorrência.

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